"Seja a mudança que você quer ver no mundo."

"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar, mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."
(Madre Tereza de Calcutá)

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fotos de algumas visitas

O Lar Maria de Lourdes conta sempre com a ajuda e carinho de pessoas que queiram dividir seu tempo com nossas crianças que precisam tanto, como todos nós, de atenção e amor. Toda a doação é muito bem vinda. Quem não pode ajudar financeiramente, mas pode dispor o seu tempo a elas,  venham! Um sorriso e abraço sincero de quem precisa estará lá com certeza!
Abaixo as fotos da maravilhosa visita de integrantes do curso de WebMarketing da Estácio.


                                                          Uma parte das meninas chegando.
                                                          Conhecendo nosso estoque.
         A turma da Estácio ficou feliz ao ver como as roupas das nossas crianças são limpas e perfumadas.
                                               Encontro feliz com a coordenação. Obrigada!
                                  Nossa estrutura e Ana Paula.


Rua Pajurá, 256 - Taquara – Jacarepaguá - CEP: 22740- 210 - Rio de Janeiro/RJ
Tel: (21) 3392-9646

Mamães voluntárias

No clima de final de ano, queremos homenagear aqui as mamães voluntárias que emprestam durante o ano às nossas crianças todo amor maternal e doce que possa existir, cuidando de cada um como se realmente fossem seus próprios filhos.
 Desde dar a mamadeira, o mingau, trocar a fralda, dar o banho. Tarefas de toda mãe. Mas essas são mães especiais. Estão aqui, não porque geraram essas crianças, mas porque de alguma maneira foram convocadas para fazer esse trabalho. São seres de luz!
Em nome de toda a Casa agradecemos por tanto carinho com nossos abrigados.



E você também pode fazer parte deste grupo,  basta nos procurar no endereço e telefone:


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Conhecendo mais o nosso trabalho e de outras casas...

No ano passado, o RJ TV, da Rede Globo,  veiculou uma matéria que fala sobre a Casa São Francisco, uma creche na Cidade de Deus que atende crianças com necessidades especiais. São mais de 100 crianças matriculadas, realizando atividades, enquanto os pais trabalham. Na mesma matéria nossa Ong foi citada, junto com a casa Dona Meca.
Para assistir, basta clicar no link abaixo:
http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1303633-9097,00.html.

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Podemos superar barreiras....

Um dos aspectos que marca profundamente as relações sociais da pessoa com deficiência é a ignorância, no sentido de falta de saber e de ausência de conhecimento. Quanto a isso podemos dizer que
[...] ignorância não é atributo apenas dos mais pobres ou dos que têm menos estudo. É algo que está presente em todas as camadas sociais, em muitas famílias, grupos de empresários, funcionários do governo (federal, estadual ou municipal) e, até mesmo, em muitos médicos que não se especializaram em reabilitar pessoas portadoras de deficiência ou que não têm prática no tratamento de algumas restrições do corpo (leves ou profundas) (RIBAS, 1996, p.63, destaque do autor ).
Ribas (1996) coloca a ignorância como sendo responsável por preconceitos relacionados às pessoas que têm deficiências, pois quando alguém não sabe, começa a achar, podendo assim fazer interpretações que muitas vezes fogem da realidade da vida das pessoas com deficiência física, mental ou sensorial.
Sobre os preconceitos Ribas (1996, p.64) ainda nos dá a seguinte contribuição:
[...] em maior ou menor grau, todos nós somos preconceituosos. Ninguém escapa. Nem mesmo pesquisadores universitários e acadêmicos. Isso porque a primeira impressão é sempre preconceituosa, já que está relacionada a algo com o qual jamais tivemos contato. É verdade que os pesquisadores universitários e acadêmicos (sobretudo os que trabalham com as ciências humanas) reelaboram o preconceito que existe dentro deles, até mesmo para conseguir pesquisar. E aí, então, conseguem enxergar o que está por trás da primeira imagem.
O preconceito com relação a pessoas com deficiência vem muitas vezes imbuído de um sentimento de negação, ou seja, a deficiência é vista apenas como limitação ou como incapacidade. A sociedade, embora tenha um discurso que prega a inclusão social de pessoas com deficiência, ainda vê essas pessoas pelo que não têm, ou pelo que não são. Não nos acostumamos a olhar os sujeitos que têm deficiência pelo que têm ou pelo que são. Nesta medida, a pessoa com deficiência auditiva é aquela que não ouve, a pessoa com deficiência visual é aquela que não enxerga. Ou seja, nos aproximamos da deficiência a partir da negação. A pessoa com deficiência é sempre aquela que não tem ou não apresenta alguma capacidade que a outra tem ou apresenta. Dessa forma, o sentimento de negação pressupõe sempre uma atitude e um comportamentode negação que traz para essas pessoas sérias conseqüências como exclusão, marginalização, discriminação, entre outras.
Esse sentimento de negação acompanhado de uma atitude e comportamento negativos com relação à pessoa com deficiência acaba por refletir em um sentimento de que é "melhor não viver assim", sentimento esse que ainda é razoavelmente difundido nos dias atuais e que coloca em questão um tema muito polêmico: a morte. Isso porque ao ver a deficiência apenas pelo lado negativo, não se consegue enxergar um horizonte para aquele que tem uma deficiência física, mental ou sensorial, sendo que:
Muitos pais que tiveram filhos com deficiência contam que em algum momento lhes passou pela cabeça que seria melhor, para o próprio filho, não viver. Muitos paraplégicos contam que o desejo de morrer surgiu principalmente logo após o acidente que trouxe a lesão medular. Para os pais que tiveram filhos com deficiência e para as próprias pessoas com deficiência a aceitação passiva da morte resulta da perda de sentido da vida. (RIBAS, 2007, p.24).
Além disso, Ribas (2007) ainda aponta para o perigo de que ao interpretarmos a deficiência como algo suficientemente adversa a ponto de abalar o sentido da vida, logo passemos a justificar a interrupção da gestação de bebês que comprovadamente irão nascer com deficiência, uma vez que o sentimento de que talvez não valha a pena viver sendo uma pessoa com deficiência, pode levar à sensação de que talvez não valha a pena nascer com uma deficiência, o que poderia implicar em atitudes como o aborto, por exemplo.
No entanto, é necessário esclarecermos que o sentimento de que não vale a pena viver tem sua origem nas relações sociais vivenciadas por famílias e por pessoas com deficiência. Estando, portanto, esse sentimento ligado ao sentimento de perda. E essa perda tem sempre como modelo determinado padrão de normalidade. Ter uma deficiência é ter que conviver com a diferença (com toda carga ideológica negativa que esse termo carrega na sociedade capitalista). Neste contexto, o sentimento que não vale a pena viver é um produto social que a pessoa com deficiência e seus familiares acabam por consumir em determinado momentoda vida. Desta maneira, os sentimentos que prejudicam a vida das pessoas que têm deficiência e de seus familiares são frutos de situações concretas de vida, nas quais estão presentes determinantes sociais, culturais, econômicos e políticos.
Nesta perspectiva, olhar a deficiência a partir da negação resulta, por conseguinte, na negação do direito da pessoa com deficiência de viver na sociedadecom igualdade deoportunidades. Sendo assim, a pessoa com deficiência está sujeita na sua vida cotidiana a vários impedimentos. Embora a legislação brasileira refute qualquer tipo de cerceamento no exercício da cidadania dessas pessoas, os impedimentos ainda persistem, se configurando em vários tipos de barreiras.


Vamos lutar e nos informar para mudar isso!!!!




Fonte: http://www.webartigos.com/articles/37026/1/O-preconceito-social-contra-a-pessoa-com-deficiencia-algumas-implicacoes/pagina1.html#ixzz16CcKTGww


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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quando encontrar algum deficiente...

   Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram alguém que é "diferente". Uma pessoa que tem medo de dizer alguma coisa "errada" a uma pessoa deficiente pode até evitar uma comunicação. Este mal estar pode ser evitado se pessoas deficientes e não deficientes se virem e interagirem mais freqüentemente no trabalho e na sociedade.
Grande parte desse mal estar é causado pela falta de informação a respeito da deficiência. Já que muitas pessoas não deficientes (e mesmo alguns deficientes) não estão conscientes das implicações da deficiência, é importante que todos sejam pacientes e mantenham abertas as comunicações.
Quando alguém age de maneira inadequada, é bom lembrar que todo mundo comete erros de vez em quando, e tentar lidar com a situação com humor e delicadeza. Aceite o fato de que a deficiência existe. Não tomar conhecimento de uma deficiência é o mesmo que não tomar conhecimento do sexo ou da altura de alguém. Mas fazer perguntas pessoais a respeito da deficiência seria impertinente, enquanto não houver um relacionamento mais próximo, que torna mais natural este tipo de pergunta.
Trate a pessoa deficiente como uma pessoa saudável. Quando alguém tem uma limitação funcional, isso não quer dizer que a pessoa seja doente. Algumas deficiências não trazem problema de saúde.
Em alguns casos, a pessoa deficiente pode reagir às situações de um modo não convencional, ou ainda, pode dar a impressão de que não está tomando conhecimento da sua presença. Lembre-se de que ela pode não ouvir bem, ou ter outra deficiência que afete os movimentos ou dificulte o contato.
Fale sempre diretamente com a pessoa deficiente, não com terceiros, por exemplo, um acompanhante ou um intérprete. Ao caminhar ao lado de uma pessoa usando bengala ou muletas, procure acompanhar seu ritmo.
Ofereça ajuda, se quiser, mas espere que seu oferecimento seja aceito, antes de ajudar. Se a pessoa precisar de ajuda, vai aceitar sua oferta e explicar exatamente o que você deve fazer para ser útil a ela.

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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Autismo - O que é?

  Algumas crianças no Lar possuem autismo. Você sabe o que é? Conhece? Sabe diagnosticar se seu filho ou amigo tem? Saiba mais sobre a doença e saiba como lidar com ela.


O Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.
O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.
Causas
A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).






Sintomas e diagnóstico
Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q.I. menor do que 70).
Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q.I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.
Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais.
Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.
Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.
Prognóstico e tratamento
Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.
Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, freqüentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.
Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.
A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.
Lista de Checagem do Autismo
A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.
 
Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
Risos e sorrisos inapropriados,
Não temer os perigos,
Pouco contato visual,
Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
Brinquedos muitas vezes interrompidos,
Aparente insensibilidade à dor,
Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
Preferência por estar só; conduta reservada,
Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
Faz girar os objetos,
Hiper ou hipo atividade física,
Aparenta angústia sem razão aparente,
Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
Apego inapropriado a objetos,
Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Entenda mais sobre a Hidrocefalia

Muitas pessoas não sabem o que é exatamente a hidrocefalia, ou tem preconceitos justamente por não ter as informações básicas sobre o assunto.
O Dr. Hermes Prado Jr explica neste vídeo como é desenvolvida a doença:
http://www.youtube.com/watch?v=CXBJsTJ64ek&feature=player_embedded


E você? Conhece alguém que tenha, ou tem alguma opinião a respeito?
Comente e vamos debater e esclarecer o assunto.